Depois de atingir os R$ 130,00/saca, feijão carioca deve ar por período de calmaria até o final do mês 5a1g5
Na última semana, o mercado do feijão carioca começou a visualizar uma recuperação no país. Segundo Marcelo Lüders, presidente do IBRAFE, os patamares já ultraaram os R$120 e há notícias de alguns negócios confirmados a R$140. Os produtores que possuem um feijão de boa qualidade aguardam por um patamar entre R$140 e R$150 para realizarem suas vendas.
Esse cenário se dá porque a colheita da primeira safra já foi encerrada e há uma menor oferta do produto neste período. Existe ainda uma especulação de que a falta de chuvas estaria afetando regiões no Paraná como Guarapuava, bem como o estado a por temperaturas mais frias neste momento. Além disso, o sul de Minas Gerais poderá ter uma área menor do que no ano ado.
A semana tende a ter um menor volume de compradores no mercado, entretanto. Alguns poderão apostar para fazer suas compras no meio desse período, entretanto. Lüders visualiza que o mercado está "muito mais para R$140 do que para R$100".
Ele aconselha os produtores que ainda não venderam e possuem feijão guardado, com grandes estoques, a irem vendendo aos poucos como outros vendedores estão fazendo. "Se todo mundo deixar para vender a R$140 a R$150, a quantidade a ser fixada será maior do que a demanda".
Lüders ainda comentou sobre o Fórum do Feijão, que será realizado entre os dias 6 a 8 de junho em Curitiba (PR), com o objetivo de trazer novidades em pesquisa visando aumentar a produtividade. Além disso, ele aponta que o fórum tem a responsabilidade de trazer o feijão como uma causa social - hoje, são mais de 500 produtos derivados do feijão. Na ocasião, haverá a apresentação de uma pizza feita com uma farinha proveniente de feijão.
Também está para ser lançado, em 29 de maio, o Plano Nacional do Feijão, que tem como objetivo resolver alguns gargalos para facilitar que o produto chegue ao consumidor, bem como apresentar iniciativas que levem o produtor a ter um custo menor.
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