Petróleo cai com expectativa de suspensão de ataques a navios por milícia Houthi 2v3f5m
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Por Georgina McCartney
HOUSTON (Reuters) - Os preços do petróleo terminaram em baixa nesta quinta-feira, com a expectativa de que a milícia Houthi do Iêmen interrompa os ataques a navios no Mar Vermelho, e os investidores avaliando os fortes dados de vendas no varejo dos EUA.
O Brent recuou 0,74 dólar, ou 0,9%, fechando a 81,29 dólares por barril, depois de subir 2,6% na sessão anterior, atingindo seu preço mais alto desde 26 de julho.
Os contratos do petróleo West Texas Intermediate terminaram em baixa de 1,36 dólar, ou 1,7%, para 78,68 dólares por barril, depois de ganharem 3,3% na quarta-feira, atingindo seu preço mais alto desde 19 de julho.
Os futuros do petróleo nos EUA (WTI) caíram mais de 2 dólares em alguns momentos durante a sessão.
Autoridades de segurança marítima disseram que esperavam que a milícia Houthi anunciasse a interrupção de seus ataques a navios no Mar Vermelho, após um acordo de cessar-fogo na guerra em Gaza entre Israel e o grupo militante palestino Hamas.
Os ataques interromperam o transporte marítimo global, forçando as empresas a fazer viagens mais longas e mais caras pelo sul da África por mais de um ano.
"O desenvolvimento dos Houthi e o cessar-fogo em Gaza ajudam a região a ficar mais calma, retirando parte do prêmio de segurança dos preços do petróleo", disse John Kilduff, sócio da Again Capital em Nova York.
"Tudo se resume aos fluxos de petróleo", acrescentou Kilduff.
Mas os investidores permaneceram cautelosos, pois o líder dos Houthis disse que seu grupo monitoraria a implementação do acordo de cessar-fogo e continuaria seus ataques contra navios ou Israel se o acordo fosse violado.
O cessar-fogo na Faixa de Gaza deve começar no domingo, conforme planejado, apesar da necessidade de os negociadores resolverem uma "ponta solta", disse o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken.
Mais cedo na quinta-feira, o Departamento de Comércio dos EUA informou que as vendas no varejo dos EUA aumentaram em dezembro, já que as famílias compraram mais veículos e uma série de outros bens, apontando para uma forte demanda na economia.
(Reportagem de Georgina McCartney em Houston, Paul Carsten em Londres, Siyi Liu em Cingapura e Shariq Khan em Nova York)
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