Com Chicago olhando clima e dólar, preços do milho abrem a segunda-feira recuando 4oe4o
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A segunda-feira (28) começa com os preços futuros do milho operando no campo negativo da Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuavam na faixa entre R$ 67,69 e R$ 76,30 por volta das 10h00 (horário de Brasília).
O vencimento maio/25 era cotado à R$ 76,30 com baixa de 1,13%, o julho/25 valia R$ 67,69 com queda de 1,10%, o setembro/25 era negociado por R$ 69,00 com desvalorização de 1,27% e o novembro/25 tinha valor de R$ 71,55 com perda de 1,17%.
Segundo Enilson Nogueira, Analista da Céleres Consultoria, os preços do cereal estão mais atentos aos fatores internos do que aos externos neste momento e ficando mais tranquilo sobre o tamanho da safra brasileira, que vai se direcionando para mais de 100 milhões de toneladas.
Neste cenário, e com os trabalhos de colheita devendo começar na virada de maio para junho, a tendência dos próximos 2 ou 3 meses é de preços de milho pressionados no Brasil, algo que já está acontecendo.
“Há um mês a saca de milho girava entre R$ 50,00 e R$ 55,00 em Lucas do Rio Verde/MT, mas agora está entre R$ 45,00 e R$ 47,00”, aponta Nogueira.
Mercado Externo 2n425e
Os preços internacionais do milho futuro também abriram as atividades desta segunda-feira com flutuações negativas na Bolsa de Chicago (CBOT), contabilizando recuos por volta das 09h44 (horário de Brasília).
O vencimento maio/25 era cotado à US$ 4,72 com desvalorização de 6,00 pontos, o julho/25 valia US$ 4,79 com baixa de 6,00 pontos, o setembro/25 foi negociado por US$ 4,39 com perda de 6,00 pontos e o dezembro/25 tinha valor de US$ 4,49 com queda de 6,00 pontos.
Segundo informações do site internacional Successful Farming, os contratos futuros de grãos caíram nas negociações durante a noite devido à valorização do dólar e ao clima favorável nas áreas de cultivo do mundo todo.
“O dólar americano valorizou-se 0,2% em relação a uma cesta de moedas globais durante a noite. Um dólar mais forte torna os produtos americanos, incluindo produtos agrícolas, menos atraentes para compradores estrangeiros”, destaca Tony Dreibus, analista da publicação.
“O clima favorável em algumas áreas de cultivo do mundo também está pesando nos preços durante a noite. As chuvas continuam em grande parte do norte do Brasil, o que aumenta a umidade do solo na região. Mais chuvas estão previstas para grande parte do país esta semana", acrescenta Dreibus.
Relembre como fechou o mercado na última sexta-feira (25): 38b5y
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