Na Bolsa brasileira, a sexta-feira é mais um dia positivo aos contratos futuros do milho. Por volta das 12h58 (horário de Brasília), os dois primeiros vencimentos registravam valorizações entre 0,27% e 0,45%. O contrato março/15 era cotado a R$ 29,55 a saca e, apenas a posição setembro/15 recuava 0,63%, negociada a R$ 29,80 a saca. 3x4y1t
As cotações do cereal encontram e em mais um dia de valorização no câmbio. A moeda norte-americana era negociada a R$ 2,88, com ganho de 0,52% nesta sexta-feira. A continuidade dos ganhos é um movimento reflexo das preocupações em torno do ime da dívida da Grécia.
Bolsa de Chicago
Ao longo dos negócios desta sexta-feira (20), as cotações do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) ampliaram as perdas. Por volta das 12h58 (horário de Brasília), as principais posições da commodity exibiam quedas de 4,50 pontos. O contrato março/15 era cotado a US$ 3,85 por bushel, contra US$ 3,90 por bushel, valor de fechamento do pregão do dia anterior.
Nesse momento, o mercado tenta absorver os novos números divulgados pelo Annual Outlook Forum, com projeções para a safra norte-americana 2015/16. O relatório realizado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) indicou a produção dos EUA de milho em 345,33 milhões de toneladas, frente as 361,11 milhões de toneladas colhidas nesta temporada.
Do mesmo modo, os números dos estoques finais de milho no país foram revisados para baixo. A perspectiva é que os estoques totalizem 42,85 milhões de toneladas no final do ciclo 2015/16, o volume está acima do indicado para a safra 2014/15, de 46 milhões de toneladas. Ainda ontem, o Forum trouxe os números da área a ser cultivada com o grão na próxima temporada.
No total, os produtores norte-americanos deverão semear 36,02 milhões de hectares na produção 2015/16. Na safra ada, área ficou próxima de 36,67 milhões de hectares.
Paralelamente, outro fator que tem influenciado os preços nesta sexta-feira é o boletim de vendas para exportação, do USDA. Até o dia 12 de fevereiro, as vendas de milho somaram 932,2 mil toneladas do grão, o número representa uma queda de 7% em relação à semana anterior, na qual, o volume ficou em 1.003 milhão de toneladas, e 25% na média das últimas quatro semanas.
Como os principais compradores do produto norte-americano estão os destinos asiáticos. Em primeiro lugar está Taiwan, com a compra de 257.100 mil toneladas, seguido da Coreia do Sul, com 186.300 mil toneladas e do Japão, com 164.100 mil toneladas do cereal.
No acumulado do ano safra, as vendas somam 34.083,2 milhões de toneladas de milho. Para essa temporada, a estimativa do USDA para as exportações é de 44.450,0 milhões de toneladas do grão.
0 comentário 52272

Perspectiva de safra de milho robusta reduz os preços em Chicago, mas foco continua sendo a demanda pelo cereal

Milho fecha em alta na B3 apoiado pelo dólar e demanda maior pelo cereal do BR

Colheita de milho em MT atinge menos de 1% da área e tem atraso em seu início, aponta Imea

Radar Investimentos: mercado já sente a pressão da chegada do milho da safrinha

Pressionado pela entrada da safrinha, milho fecha 5ª feira com mais de 1% de baixa na B3

Vai faltar milho no mundo ainda em 2026 e cereal deverá valer mais no próximo ano