O mercado permanece acompanhando a movimentação do dólar, que nesta quinta-feira trabalha em campo positivo. Por volta das 13h21, o câmbio era cotado a R$ 2,86, com alta de 0,81%. A moeda norte-americana encontra e nas informações do Banco Central dos EUA, Federal Reserve, de que os juros no país poderão começar a subir a partir do mês de junho.
Além disso, o ime em relação à dívida da Grécia também contribui para a sustentação do câmbio. No dia anterior, a moeda encerrou a sessão a R$ 2,8422 na venda, com alta de 0,38%, próximo das máximas em mais de 10 anos, conforme dados reportados pela agência Reuters.
Bolsa de Chicago
No mercado internacional, as principais posições do milho operam com ligeira alta nesta quinta-feira. Por volta das 13h21 (horário de Brasília), os contratos exibiam ganhos entre 0,25 e 0,75 pontos. O contrato março/15 era cotado a US$ 3,84 por bushel.
Ao longo da manhã, as cotações estenderam as perdas observadas no pregão desta quarta-feira, porém, o movimento não foi sustentado. De acordo com informações do site Farm Futures, o mercado do cereal recuou no dia anterior acompanhando o movimento de queda registrado em outros mercados, como a soja e o trigo. E a incapacidade de romper o patamar de resistência, fez com que os preços trabalhassem em como de espera, ainda assim, com nível acima dos US$ 3,80 por bushel.
Paralelamente, o mercado também começa a refletir os primeiros números do Annual Outlook Forum, realizado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Segundo os dados divulgados nesta quinta-feira, a área de plantio do milho nos EUA deverá totalizar 36,02 milhões de hectares na safra 2015/16. A projeção ficou em linha com o esperado pelos participantes do mercado.
Já na safra ada, os produtores norte-americanos semearam 36,67 milhões de hectares com o grão. A projeção mais significativa foi estimada para o milho e, para o economista-chefe interino do USDA, Robert Johanson, "as consecutivas safras recordes reduziram os preços para muitos grãos e uma nova redução de preços é esperada para a safra 2015/16, recuando para perto dos preços mínimos estabelecidos em lei para muitas culturas".
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