O mercado esboça uma reação após as perdas fortes observadas recentemente. Além disso, os analistas destacam que frente aos preços mais baixos, os investidores aproveitam para retornar à ponta compradora do mercado. Contudo a perspectiva ainda é de estabilidade nas cotações do cereal na bolsa brasileira.
Isso por conta dos números dos estoques finais previstos para a safra 2013/14, que limitam um possível potencial de reação nos valores. Os números oficiais da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) apontam para estoques ao redor de 14.458,8 milhões de toneladas. Paralelamente, a maior disponibilidade da oferta, com o avanço da colheita da primeira safra, também ajudam a pressionar as cotações.
Mesmo com a redução na área cultivada na primeira safra, os analistas destacam que as produtividades relatadas até o momento são elevadas. A expectativa é que a produção do cereal totalize 29.640,8 milhões de toneladas na primeira safra, conforme dados da companhia. Na safrinha, por mais que haja especulações em relação ao clima, os produtores já fizeram a aquisição de sementes e insumos. Por outro lado, os compradores continuam em posição confortável, o que deve manter a fragilidade nos preços.
Bolsa de Chicago
Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho permanecem no campo negativo. Por volta das 13h40 (horário de Brasília), os contratos do cereal exibiam quedas entre 3,75 e 4,00 pontos. A posição março/15 era cotada a US$ 3,77 por bushel.
Diante da falta de novidades no mercado, os preços têm operado nos últimos dias próximos da estabilidade. E a tendência é que as cotações permaneçam nos atuais patamares no primeiro semestre de 2015. Nesta terça-feira, o mercado também fechou em queda, entre 3,00 e 3,25 pontos.
No quadro fundamental, o cenário é bastante confortável entre a oferta e a demanda. Fator que impede uma recuperação nos preços do cereal.
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