HF Brasil/Cepea: Geração Z pode impor mudanças na cadeia de HFs 1r724m
A Geração Z, que é a parcela da população nascida entre 1997 e 2012, já representa mais do que um terço da população mundial, de acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas). No Brasil, o Sebrae estima que esses indivíduos representam 22% da população. No que se refere a consumo de alimentos, pessoas da Geração Z são caracterizadas por terem foco em sustentabilidade, saudabilidade, conveniência, inovação e equilíbrio entre custo e qualidade. 4b6y56
Na matéria de capa deste mês, a equipe da revista Hortifruti Brasil, publicação do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, indica que o setor de hortifrútis deve ficar atento a esse grupo da população e possivelmente adaptar o processo de produção, visando ofertar alimentos que sejam atrativos a esses indivíduos.
Segundo o mais recente relatório da consultoria global Kantar, o “Appetite for Growth 2024” (ou “Apetite pelo crescimento 2024”, em português) – material analisado pela equipe da revista –, os nascidos entre 1997 e 2012 fazem parte de uma geração com padrões de consumo muito diferentes das anteriores, como os millennials e baby boomers, e são mais conscientes ambientalmente.
De acordo com a Kantar, a Geração Z não busca apenas um produto, mas a experiência que pode ser proporcionada por ele – o que é um desafio quando se pensa na forma de conquistar esse grupo e incentivar o consumo dos HFs. Em geral, trata-se de uma geração que não tem pressa, mas também não quer perder tempo; procura ler o rótulo dos alimentos e é mais propensa a escolher um produto diferenciado frente a pessoas de gerações anteriores. A Geração Z procura saber como o alimento é feito, qual sua procedência e se são “amigos” do planeta.
Além da Geração Z, a matéria de capa esmiúça, também com base no relatório da Kantar, os hábitos de consumo entre 2021 e 2023 em países da América Latina (Brasil, Colômbia e México) e da Europa, trazendo qual é a dinâmica alimentar e os padrões de refeição em cada um dos países. Os resultados desse estudo são importantes para avaliar oportunidades e desafios em posicionar frutas e hortaliças, especialmente as frescas, dentro da rotina alimentar ao longo do dia.
Você também encontra nesta edição:
ALFACE – Clima de verão diminui oferta e reduz qualidade; preços sobem
BATATA – Preço segue abaixo dos custos de produção em fevereiro
CEBOLA – Nordeste encerra safra; Sul continua com oferta elevada
TOMATE – Chuva reduz oferta e qualidade
CENOURA – Oferta restrita sustenta preços em MG
CITROS – Preço da tahiti segue firme, mas o da laranja cai em fevereiro
MELANCIA – Menor oferta garante preços atrativos em fevereiro
MELÃO – Oferta continua em queda em fevereiro
UVA – Oferta limitada eleva preços
MANGA – Baixa oferta mantém preços em alta
MAÇÃ – Aumento da oferta nacional de gala pressiona cotações
BANANA – Fortes chuvas no Norte de SC causam grandes prejuízos
MAMÃO – Com menor oferta, fruta se valoriza em fevereiro
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