Chuvas no Brasil pressiona NY e físico, enquanto Londres avança com Ásia no radar 4e24e
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O mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta quarta-feira (24) com desvalorização técnica para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Março/24 teve baixa de 350 pontos, negociado por 189,45 cents/lbp, maio/24 registrou queda de 80 pontos, valendo 186,20 cents/lbp, julho/24 teve baixa de 35 pontos, cotado por 185,45 cents/lbp e setembro/24 registrou queda de 40 pontos, valendo 185,50 cents/lbp.
A previsão do tempo indica boas chuvas para as áreas de árabica nos próximos dias e o mercado opera com pressão. De acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) favorece a formação de nuvens carregadas em Minas Gerais e o estado pode ter acumulados acima de 50mm nos próximos dias.
No sentido oposto, a Bolsa de Londres encerrou com valorização. Março/24 teve alta de US$ 25 por tonelada, negociado por US$ 3207, maio/24 teve alta de US$ 32 por tonelada, cotado por US$ 3049, julho/24 avançou US$ 33 por tonelada, negociado por US$ 2937 e setembro/24 teve alta de US$ 26 por tonelada, cotado por US$ 2856.
"A oferta restrita sustenta os preços do café robusta, com os estoques de café robusta monitorados pelo ICE perto de mínimos históricos e os produtores de café do Vietnã restringindo a oferta de café em antecipação a preços ainda mais altos", afirma a análise do site internacional Barchart.
No Brasil, o mercado físico acompanhou e teve desvalorização em algumas das principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 0,97% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.020,00, Araguari/MG teve queda de 0,95%, valendo R$ 1.040,00, Campos Gerais/MG teve queda de 2,83%, cotado por R$ 1.030,00 e Franca/SP teve queda de 0,95%, cotado por R$ 1.040,00.
O tipo cereja descascado teve baixa de 0,93% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.060,00, Campos Gerais/MG registrou queda de 2,68%, valendo R$ 1.090,00, Poços de Caldas/MG manteve a negociação por R$ 1.080,00 e Varginha/MG manteve por R$ 1.070,00.
CEPEA
Levantamentos do Cepea mostram que o mercado interno de café avança janeiro em ritmo lento. No caso do arábica, mesmo diante dos altos patamares de preços – a variedade voltou a ser negociada acima dos R$ 1.000/saca de 60 kg –, muitos produtores têm se mantido afastados, à espera de valores maiores, conforme indicam pesquisadores do Cepea. Para o robusta, a baixa oferta no spot nacional (devido à quebra da safra 2023/24) explica a retração vendedora, ainda que haja uma alta procura de exportadores pela variedade.
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