Boletim Focus traz redução do PIB brasileiro em 1,45% e aumento do PIB da Agropecuária em 2,5% para 2015 386x5j
As projeções para a economia brasileira, divulgadas nesta segunda-feira (22) pelo Banco Central, estimam uma redução de 1,45% no Produto Interno Bruto (PIB) para esse ano. Se confirmado essa será o pior resultado em 25 anos. 3s4wq
No entanto, a agropecuária tem sido a exceção neste cenário. De acordo com o economista Roberto Troster, o PIB do agronegócio deve crescer 2,46% em 2015, "contra um mês atrás onde essas projeções estavam em 1,51%".
Segundo ele, os fatores que contribuem para esse aumento no setor são as condições climáticas favoráveis, a desvalorização das commodities que se estabilizaram no mercado internacional e também as expectativas de um dólar mais alto no ano que vem.
A estabilidade nas cotações das principais commodities no mercado internacional está refletindo as expectativas de crescimento global. Neste ano, a estimativa de avanço da economia mundial é de 3,5% e de 3,6% em 2016, ou seja, "maior crescimento, maior demanda de alimentos e matérias primas", explica Troster.
O Boletim Focus trouxe também informações sobre a previsão dos economistas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, que subiu de 8,79% para 8,97%. Projetaram ainda, a Selic (Taxa Básica de Juros), atualmente em 13,75 por cento, será elevada em 0,50 ponto percentual, fechando a 14,25%.
"Tem uma discussão muito importante neste contexto, se haverá dominância fiscal, ou seja, se o impacto da taxa de juros acaba sendo mais perigoso com a dívida pública, do que os benefícios como juros mais altos”, declara Troster.
Para o economista, o aumento nas projeções da Selic são reflexos das dificuldades na aprovação das medidas do ajuste fiscal, proposto pelo governo federal.
Dólar
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2015 permaneceu em R$ 3,20 por dólar. Para o término de 2016, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio avançou de R$ 3,30 para R$ 3,40.
Segundo Troster, a volatilidade do câmbio deve continuar em alta durante esse ano, por isso os produtores devem ficam atentos a essas movimentações e "a única prescrição neste momento é realizar comprar e vendas parceladas para minimizar prejuízos", considera.
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