Modificação genetica na lagarta do cartucho pode ajudar no controle biólogico desta praga b252t
A lagarta do cartucho é uma das principais pragas das lavouras de milho brasileiras e reduz um até 50% a produtividade das plantas. A Organização para Alimentação e Agricultura das Nações Unidas estima que os agricultores ao redor do mundo gastem US$ 600 milhões todos os anos para controlar a praga, que ainda causa perdas anuais de outros US$ 400 milhões.
Atualmente as opções para o controle da praga são híbridos resistentes e aplicação de defensivos, mas uma nova solução biológica por ajudar os produtores em breve. Com tecnologia similar a já empregada em mosquitos Aedes Aegypti no combate à dengue, a mariposa macho recebe a adição de 2 genes que limitam a procriação da espécie.
A diretora geral da Oxitec do Brasil, Natália Ferreira, explica que uma vez que esses machos geneticamente modificados procriam com as fêmeas da natureza, todos os ovos que dariam origem à novas fêmeas morrem e apenas os machos nascem, já reduzindo a próxima geração em 50%. Além disso, os machos que nasceram também carregam a alteração genética, repetindo o processo e reduzindo aos poucos as populações.
Essa nova ferramenta já obteve a aprovação do CTNBio e agora irá avançar para mais fases de teste em campo antes de efetivamente chegar às mãos dos produtores.
Confira a íntegra da entrevista com a diretora geral da Oxitec do Brasil no vídeo.
0 comentário 52272

StoneX eleva projeção de produção para a safrinha e destaca momento de pressão nos preços do milho

Colheita de milho em Mato Grosso atinge 2,66% e mantém atraso inicial, aponta Imea

Cotações do milho ganham força e am a operar no positivo em Chicago

Seca no início da safra e possibilidade de geadas acendem alerta para o milho do Paraná

Clima positivo traz pressão e milho abre a sexta-feira recuando em Chicago

Radar Investimentos: milho registrou leve alta na B3 na quinta-feira