Café: Chuvas das últimas semanas foram positivas para o Brasil; analista acredita que 2020 será melhor para o cafeicultor 3o723c
Após várias sessões com movimentações expressivas na Bolsa de Nova York (ICE Future US), as operações iniciaram o dia com poucas movimentações nesta terça-feira (14). Apesar de ter registrados quedas expressivas - maiores de 400 pontos, para o analista de mercado Eduardo Carvalhaes, do Escritório Carvalhes, não existe um motivo específico para as quedas, tendo em vista que as condições nas lavouras são positivas e a nova lavoura, apesar de ser de um ciclo alto, ainda fica dentro do que já era esperado pelo setor.
"A situação é apertada, mas não há motivos para essa queda em Nova York. Essa chuva não fez nascer novos frutos, ela salvou os frutos que estão lá para fazer eles crescerem, mas não vai fazer com que a nossa safra exploda ou venha ser muito maior", afirma o analista. Destaca ainda que o cenário indica que o Brasil tem café para continuar abastecendo o mundo, mas que haverá um aperto entre a produção e o consumo.
"Não há muito motivo para se falar em baixa de café, as exportações estão boas e isso mostra que o Brasil está crescendo no mercado mundial", afirma o analista. Segundo Eduardo, de acordo com os dados, o Brasil só estaria enfrentando um problema caso não tivesse chovido de maneira expressiva nas lavouras como choveu nas últimas semanas, sobretudo no Sudeste do país.
Destaca ainda que analisando as exportações do Brasil e o consumo mundial que cresce cada vez mais, apesar de se tratar de uma safra de ciclo alto, o cenário ainda será apertado tendo em vista que a situação envolvendo clima nos outros países produtores é mais crítica quando comparada com a situação atual do país. "Nossos concorrentes principais têm tido muitos problemas climáticos e enfrentado muitos problemas de pragas", destaca.
Veja a entrevista completa no vídeo acima
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