Sem expectativas de novas altas na arroba do boi gordo, os pecuaristas começaram a liberar os animais que estavam engordando no pasto. As chuvas que se estenderam até o mês abril/maio facilitavam a retenção dos animais, porém a proximidade como inverno e a pressão dos frigoríficos começou a mudar esse cenário de arroba entre R$ 148,00 a R$ 150,00.
"O ritmo de abate no mês de abril, não são os dados oficiais do IBGE, mas apontam uma redução de 10% nos abates em relação ao mesmo período do ano ado, e na média do acumulado do ano em torno de 8% menor, o que mostra que os frigoríficos estavam com muita dificuldade para preencher as escalas o que fez os preços se elevar", afirma César de Castro Alves, analista da MBAgro.
Segundo Alves, neste período onde as pastagens começaram a se degradar, fica inviável para o pecuarista manter esses animais, por isso acredita que devemos ver no curto prazo uma entrada maior de animais no mercado. "Faria sentido vender o boi gordo agora, e ficar de olho no bezerro esperando um momento de condição de negociações melhores na reposição", afirma.
A demanda, que poderia melhor a margem dos frigoríficos e consequentemente bancar novas altas da arroba, também não vem bem. Para o analista, a abertura de mercado com a China não terá um efeito imediato, uma vez que a carne brasileira chegava até o país asiático por intermédio de Honk Kong, "na média continuamos exportando o mesmo volume", explica Alves.
Diante disso, o analista considera que poderemos ver novas quedas na arroba do boi gordo no curto prazo.
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