Mercado do açúcar cai nesta quarta-feira (28) e se aproxima de 16 cents em Nova Iorque f4t53
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Nesta quarta-feira (28), o mercado do açúcar mantém a tendência de queda, com o contrato Julho/25 negociado a 17,09 cents de dólar por libra-peso em Nova Iorque, recuo de 0,75%. Já o contrato Outubro/25 é cotado a 17,27 cents, perda de 0,80%. O mercado acompanha atentamente as notícias climáticas, especialmente as chuvas de monções que já começaram na Índia, inclusive de forma antecipada. Essas precipitações são fundamentais para o desenvolvimento das lavouras e devem contribuir para uma boa produtividade agrícola no país.
Segundo João Baggio, Diretor-Presidente da G7 Agro Consultoria, a principal dúvida está em quanto dessa produção será direcionada ao açúcar. “Há uma tendência de que produtores indianos reduzam áreas destinadas à soja para ampliar o cultivo de cana-de-açúcar, o que pode resultar em uma oferta mais robusta do adoçante”, avalia. Por outro lado, Baggio lembra que o governo da Índia tem sinalizado interesse em estimular a produção de etanol, o que pode alterar o mix produtivo e equilibrar os volumes entre açúcar e biocombustível.
De acordo com Lívea Coda, Coordenadora de Inteligência de Mercado da Hedgepoint Global Markets, os preços do açúcar permanecem em baixa devido à falta de novos fundamentos, com os movimentos recentes impulsionados mais por fatores macroeconômicos do que por mudanças na oferta e demanda. Apesar do início lento da safra 25/26, a expectativa a de que o Centro-Sul do Brasil ainda tenha bons resultados, com uma produtividade atualmente mais baixa atribuída às condições iniciais de desenvolvimento.
“Uma perspectiva favorável de safra no Hemisfério Norte está desviando a atenção do Brasil e pode atrasar ainda mais qualquer recuperação de preços. Espera-se que a produção indiana caia drasticamente em 24/25 devido à redução da área cultivada e ao clima ruim, mas é provável que haja uma recuperação em 25/26 se as condições das monções continuarem favoráveis”, explica Lívea. “A perspectiva para a Tailândia é cautelosamente otimista, enquanto a China continua apoiando a produção doméstica e importando seletivamente apenas a níveis de preços atraentes.”
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