Avanço da safra do BR ainda pressiona açúcar nas bolsas de NY e Londres nesta 4ª 1w6p40

Publicado em 14/09/2022 15:17 e atualizado em 14/09/2022 17:28
Mercado segue repercussão de produção mais forte do que o esperado do adoçante no Centro-Sul do Brasil

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Os preços futuros do açúcar recuaram nas bolsas de Nova York e Londres na sessão desta quarta-feira (14). Depois de oscilar entre ganhos e perdas mais cedo, o mercado voltou a repercutir as informações sobre o avanço da safra do Brasil.

O vencimento mais negociado do açúcar bruto na Bolsa de Nova York teve queda de 0,06%, cotado a 17,97 cents/lb, com máxima de 18,15 cents/lb e mínima de 17,93 cents/lb. Em Londres, o primeiro contrato caiu 1,66% no dia, a US$ 537,90 a tonelada.

Depois de operar sem direção clara durante o dia, os contratos futuros do açúcar aram a cair no início da tarde desta quarta-feira nas bolsas. A produção de açúcar mais forte do que o esperado no Centro-Sul do Brasil pressiona o mercado.

A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) trouxe na véspera que na segunda metade de agosto totalizou 3,14 milhões de toneladas, com alta de 5,77% ante o ano anterior. O volume também ficou acima do que o mercado esperava.

"Ao contrário do que foi observado na primeira quinzena de agosto, o clima mais seco na segunda metade do mês possibilitou o avanço da colheita que, somada à maior produtividade agrícola, ocasionou um aumento da matéria-prima processada no período", afirma o diretor técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues.

Nos fundamentos, na Índia, o mercado ainda monitora a informação de que há reticência nas vendas do adoçante, mas pode flexibilizar. No financeiro, o adoçante tinha alguma limitação da queda com a valorização expressiva do petróleo, além da desvalorização do dólar sobre o real.

"A Índia está pronta para permitir a exportação de 5 milhões de toneladas de açúcar na primeira tranche para o novo ano de comercialização a partir de outubro", disse a Reuters com base no relato de duas fontes.

O mercado de açúcar branco tem ficado mais sustentado por uma oferta apertada em importantes países importadores.

Como fator de e aos preços, há a questão da demanda. A Raízen, maior produtora de açúcar do mundo, disse para a Reuters hoje que aumentou as vendas diretas de açúcar em 50% após o término de sua t venture.

MERCADO INTERNO

Os preços do açúcar no mercado brasileiro estão em queda em meio baixa liquidez, apesar de repiques de alta. No último dia de negociação, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, com alta de 0,10%, negociado a R$ 123,94 a saca de 50 kg.

Já nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, o açúcar ficou cotado a R$ 151,04 a saca - estável, segundo dados da consultoria Datagro. O açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de apuração o preço FOB a US$ 19,48 c/lb - estável.

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Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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