Soja fecha em queda na Bolsa de Chicago nesta 6ª, mas de olho nas chuvas intensas no Corn Belt 71192a
6p475w
A soja fechou a sexta-feira (23) em queda na Bolsa de Chicago. Os preços começaram o dia com estabilidade, aram para o lado negativo da tabela e concluíram os negócios com perdas de 4,50 a 6,75 pontos, levando o julho a US$ 10,60 e o setembro a US$ 10,42 por bushel. O grão acompanhou a virada do farelo de soja, que também fechou o pregão no vermelho. O óleo ficou estável.
Leia mais: 4r1l68
Segundo os analistas da Pátria Agronegócios, "Chicago recua após bons ganhos ao longo da semana, movimento em grande parte gerado por realização de lucros e redução dos riscos climáticos nos EUA e na Argentina".
Os riscos diminuíram para ambos os países, porém, não saíram do radar. Na Argentina, áreas que sofreram com severas enchentes entre os dias 15 e 17 de julho na Província de Buenos Aires deverão receber novos e fortes volumes neste final de semana, de acordo com as informações do SMN (Sistema Meteorológico Nacional).
Os últimos números da Bolsa de Cereais de Buenos Aires apontam que mais de 800 mil hectares da área de soja se perderam.
Leia mais: 4r1l68
Nos Estados Unidos, os mapas atualizados pelo NOAA, o serviço oficial de clima norte-americano, mostram que as chuvas para os próximos cinco e sete dias ainda deverão ser intensas, podendo comprometer o bom avanço do plantio, como vinha sendo registrado desde o começo da temporada.
O mapa abaixo mostra as chuvas previstas entre os dias 24 e 29 de maio, com volumes intensos sendo aguardados para Missouri, Iowa, Illinois, Indiana, Arkanksas, Tennessee, Mississippi, Nebraksa e o Kansas.

Para um período um pouco mais alongado, de 24 a 31 de maio, as condições esperadas são bastante semelhantes.

Além das questões ligadas ao clima, no cenário macroeconômico o mercado observou uma nova rodada de tensões entre União Europeia e os Estados Unidos de Donald Trump.
Leia mais: 4r1l68
+ UE aguarda esclarecimentos dos EUA sobre ameaça de tarifa de 50% de Trump
+ Tarifas de Trump não ajudam ninguém e UE manterá negociações com EUA, diz chanceler alemão
"Trump anunciou a recomendação de uma traifa de 50% sobre produtos da União Europeia a partir de 1º de julho de 2025, como resposta ao que considera práticas comerciais injustas por parte do bloco. Diante dessa ameaça tarifária, crescem os temores de retaliações ou recuo nas compras, especialmente de soja. A UE é o segundo maior comprador de soja americana, adquirindo de 4 a 5 milhões de toneladas por ano", detalha a equipe de analistas da Agrinvest Commodities.
0 comentário 52272

Soja: Produtor brasileiro deve seguir escalonando suas vendas e calculando custos de carregar seus negócios para frente

Soja inverte o sinal, acompanha milho e óleo e recua em Chicago nesta 5ª

Soja tem estabilidade em Chicago nesta 5ª feira, de olho em notícias já conhecidas e testando leves altas

Soja fecha 4ª feira com perdas de dois dígitos em Chicago reagindo a combinação de fundamentos e financeiro

Clima frio e seco vai intensificar colheita de soja na Argentina

Soja perde mais de 1% em Chicago acompanhando perdas intensas do óleo e dos grãos nesta 4ª