Vendas no varejo dos EUA registram alta ligeira em abril 5wo2o
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WASHINGTON (Reuters) - O crescimento das vendas no varejo dos Estados Unidos desacelerou em abril, uma vez que o impulso das compras antecipadas de veículos pelas famílias antes das tarifas diminuiu e outros gastos recuaram, tendo como pano de fundo uma perspectiva econômica incerta.
As vendas no varejo subiram 0,1% no mês ado, após um aumento revisado para cima de 1,7% em março, informou o Departamento de Comércio nesta quinta-feira.
Economistas consultados pela Reuters previam que as vendas no varejo, que são em sua maioria mercadorias e não são ajustadas pela inflação, permaneceriam estáveis após um salto de 1,5% relatado anteriormente em março.
As estimativas variavam de um declínio de 0,6% a um ganho de 0,4%.
As vendas no varejo têm oscilado neste ano em meio à política comercial caótica presidente Donald Trump. Uma tarifa global de 25% sobre carros e caminhões entrou em vigor em abril, desencadeando uma onda de compras preventivas por parte das famílias ansiosas para evitar o aumento dos preços.
As taxas sobre as importações chinesas foram aumentadas para 145% e uma taxa geral de 10% foi imposta sobre quase todas as importações para os EUA, o que também incentivou os consumidores a se anteciparem às tarifas e apoiarem as vendas em abril.
Embora Washington e Pequim tenham chegado a uma trégua de 90 dias em sua guerra comercial no fim de semana, reduzindo as tarifas sobre as importações, permaneceu a incerteza sobre o que acontecerá depois disso.
As vendas no varejo, excluindo automóveis, gasolina, materiais de construção e serviços de alimentação, caíram 0,2% em abril, depois de um ganho revisado para cima de 0,5% em março. Essa medida corresponde mais estreitamente ao componente de gastos do consumidor do Produto Interno Bruto (PIB).
Economistas previam que o núcleo das vendas no varejo subisse 0,3%, depois de um avanço de 0,4% relatado anteriormente em março.
Os gastos do consumidor encerraram o trimestre de janeiro a março com uma nota forte, colocando o consumo em uma trajetória de crescimento mais alta rumo ao segundo trimestre.
Economistas esperam uma recuperação modesta, depois que a economia se contraiu a uma taxa de 0,3% no último trimestre, em meio a uma enxurrada de importações, desencadeada por empresas que tentam evitar as tarifas.
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