Irã aproveita corte de produção da Opep para vender mais petróleo, dizem fontes 1a
6p475w
LONDRES (Reuters) - O Irã vendeu mais de 13 milhões de barris de petróleo que armazenava há tempos em navios, aproveitando um acordo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para reduzir a produção, do qual o país foi isento, para retomar participação no mercado e conquistar novos clientes, segundo fontes da indústria e dados.
Nos últimos três meses, Teerã vendeu quase metade do petróleo que armazenava em tanques no mar e que deixava travados muitos de seus navios conforme o país buscava reduzir os estoques em meio a um mercado com um excesso de oferta global.
O montante de petróleo iraniano mantido no mar caiu para 16,4 milhões de barris, ante 29,6 milhões de barris no início de outubro, segundo dados da Thomson Reuters sobre o fluxo do mercado de petróleo. Antes dessa forte queda, os estoques praticamente não tinham caído em 2016, ano em que iniciaram em 29,6 milhões de barris.
O petróleo ainda não vendido está agora em entre 12 e 14 navios tanque iranianos, ante cerca de 30 navios no verão, segundo duas fontes que acompanham os tanques. A frota do país é de 60 navios.
O petróleo vendido nos últimos meses foi para compradores na Ásia, incluindo a China, Índia e Coreia do Sul, além de países europeus, como Itália e França, segundo as fontes e dados. Não ficou claro quais empresas compraram.
O Irã tem buscado aproveitar a oportunidade para ganhar novos mercados na Europa, incluindo no Báltico e em países no centro e no leste do continente, segundo fontes da indústria, embora ainda não esteja claro se foi vendido petróleo a essas regiões.
(Por Rania El Gamal)
0 comentário 52272

Petrobras e bancos asseguram nova alta do Ibovespa, com fiscal e EUA no radar

Dólar fecha no menor valor de 2025 com inflação abaixo do esperado nos EUA

Taxas curtas dos DIs sobem com fiscal no foco e longas cedem sob impacto de inflação nos EUA

Brasil tem fluxo cambial positivo de US$437 milhões em junho até dia 6, diz BC

Medidas do governo para compensar mudanças no IOF enfrentarão "resistência" no Congresso, alerta Motta

Ações europeias caem com mercados inabalados por acordo entre EUA e China