Milho tem 3ª feira positiva tanto na B3, quanto na Bolsa de Chicago com apoio de clima e dólar 2nr1m
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A terça-feira (20) foi positiva para os preços do milho nos mercados tanto do Brasil, quanto dos EUA. Na B3, as cotações subiram durante todo o dia, apoiadas nas altas de Chicago e do dólar.
"A B3 não tem muito espaço de baixa. O que vai formar o preço é a exportação", afirma o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, informando sobre a força da demanda pelo grão do Brasil, que tem se intensificado nas última semanas.
No entanto, na outra ponta, o mercado está atento ao comportamento da safrinha - com algumas estimativas indicando uma oferta da ordem de 100 milhões de toneladas -, ao mesmo tempo em que monitora também o comportamento da demanda, em especial depois das notícias que confirmaram um caso de gripe aviária em uma granja comercial do Rio Grande do Sul. Com isso, quase 20 países já impam alguma restrição aos produtos brasileiros, carne de frango e ovos.
Para Brandalizze, porém, as notícias ligadas ao caso de gripe aviária deverão ter impacto apenas pontual e ageiro sobre os preços do milho, com o mercado focado em outros cenários. "O mundo precisa de mais milho, a demanda é forte e os estoques ainda são baixos".
MERCADO EM CHICAGO
Na Bolsa de Chicago, os futuros do grão subiram entre 6,50 e 7 pontos nos principais vencimentos, acompanhando a disparada do trigo nesta terça. Assim, o julho tinha US$ 4,54 e o setembro, US$ 4,35 por bushel. "Essa é uma notícia muito positiva frente, principalmente, para garantir um e importante nos meses mais a frente", explica Vlamir Brandalizze.
Além disso, ainda explicou que a baixa das temperaturas no Meio-Oeste americano preocupam, em especial para as lavouras recém germinadas em regiões importantes de produção. Além do clima nos EUA, na Argentina também preocupa, em especial por conta das enchentes que acometeram o país nos últimos dias. A colheita por lá está em andamento e sofre com o excesso de chuvas.
O clima na China também chama atenção. "O clima quente e seco em um terço das áreas de milho e trigo da China, associados a uma redução no percentual de lavouras de trigo de inverno classificadas entre boas e excelentes nos EUA acabam dando e ao cereal", informa a Agrinvest.
A consultoria vem destacando que as adversidades climáticas em áreas produtoras chinesas poderiam deixar a nação asiática mais ativa nas importações nos próximos meses, trazendo um apoio adicional aos futuros do milho.
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