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Por Richa Naidu
CHICAGO (Reuters) - As duas maiores empresas de bens de consumo do mundo, Nestlé e a Procter & Gamble, disseram à Reuters nesta semana que não vão atingir o objetivo de ter apenas ingredientes que não contribuam para o desmatamento até 2020.
A Nestlé, que fabrica produtos como o KitKat e o sorvete Haagen-Dazs, disse em seu site que em 2010 "se comprometeu com o não desmatamento" até 2020. Mas um porta-voz da Nestlé confirmou à Reuters que a Nestlé estima que ficará aquém desse objetivo.
A porta-voz diz que a empresa agora prevê "mais de 90% de nossas principais commodities agrícolas a livres de desmatamento até o fim de 2020, contra 77% no início de 2019".
Separadamente, a Procter & Gamble - cujos detergentes Tide e Olay usam óleo de palma - diz em seu site que pretende "ter zero desmatamento em nossa cadeia de fornecimento até 2020". Mas no domingo, um porta-voz da Procter & Gamble confirmou à Reuters que não alcançaria a meta de desmatamento até 2020.
Grupos ativistas como o Greenpeace disseram antes que estavam céticos em relação às promessas das empresas de bens de consumo. O histórico ambiental das empresas globais esteve em destaque na Cúpula de Ação Climática da ONU nesta semana e alguns investidores têm pedido às empresas que parem o desmatamento após mais de um mês de incêndios na Amazônia.
A Nestlé e a P&G, as maiores empresas de bens de consumo do mundo por capitalização de mercado, fizeram essas promessas em 2010, a pedido do Fórum de Bens de Consumo (CGF), um grupo comercial do setor.
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