Feijão, por Ibrafe: Fomos olhar de perto a safra do Paraná 1ive
Mercado estável apesar de que, no final da semana ada, foram reportados negócios com Feijões-carioca comercial afetados em algum grau pelas chuvas recentes, seja em Minas Gerais ou no Paraná. Dada a preocupação com o abastecimento neste inicio de ano, a Eng. Agrônoma Fernanda Chemin percorreu, na segunda semana de janeiro, a principal região produtora do Paraná. Segue abaixo a íntegra do relatório elaborado por ela. 1z372z
Relatório do Levantamento da 1° Safra 2022-2023 – Campos Gerais – Paraná
Síntese:
Foram cerca de 600km rodados pela região de Campos Gerais, conversado com aproximadamente 20 pessoas do setor, dentre produtores, agrônomos que atendem diversas propriedades na região e cerealistas. Foram visitados 12 produtores e coletados dados relevantes.
O pico da colheita da primeira safra, que normalmente ocorre entre 15 de dezembro a 20 de janeiro na região, nesta safra 2022-2023, no entorno de Castro, tem seu pico de colheita entre 16-29 deste mês. Apenas cerca de 20% da área tinha sido colhida até a semana de 12/01 e, com as chuvas localizadas, os produtores estavam tendo dificuldade para dessecar. Nos dias 10-11 de janeiro ainda havia alguns produtores com Feijões no campo com ciclos de 110-120 dias, aguardando as chuvas darem uma brecha para poderem dessecar e colher.
As condições estão ruins para algumas lavouras, principalmente para quem plantou em setembro-outubro. Houve excesso de chuva no plantio, frio durante o desenvolvimento, além de chuva de granizo e geada em pleno novembro. Em algumas regiões em que o excesso de chuva atrasou o plantio, alguns produtores cancelaram o plantio de Feijão e decidiram plantar soja no lugar. Mas no geral o Feijão está bonito e atenderá a média da região de 2.400kg/ha (40sc/ha).
Dentre as áreas visitadas, 27% mantiveram a mesma área de plantio da primeira safra; 36% diminuíram entre 5-58% de área, por diversos fatores, incluindo área disponível para rotação, substituição por outras culturas e problemas fitossanitários. Cerca de 36% não plantaram a primeira safra e estão há 2-3 anos sem plantar, ficando só com a safrinha. Não houve aumento de área da primeira safra dentre as propriedades visitadas.
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