Mercado do café segue pressionado pela oferta, e bolsas internacionais caminhavam em lados opostos na manhã desta 5ª feira (29) 1b296c

Publicado em 29/05/2025 09:20 e atualizado em 29/05/2025 16:29
Clima e produtividade da safra brasileira estão no radar

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Os preços do café seguiam inconstantes nas bolsas internacionais na manhã desta quinta-feira (29). O mercado cafeeiro mantém no radar o volume total e a rentabilidade da safra brasileira (principalmente do arábica), e o clima para os próximos meses. 

De acordo com boletim do Escritório Carvalhaes, no Brasil a colheita do conilon avança em bom ritmo, enquanto a de arábica só agora começa a se desenvolver. Os primeiros números das duas colheitas parecem confirmar as previsões: uma safra maior para o conilon (quando comparada à de 2024), e a de arábica menor que a safra atual. 

Segundo o engenheiro agrônomo e consultor em cafeicultura, Jonas Leme Ferraresso, no desenvolvimento da safra do arábica no Brasil, o clima seco no início da temporada  prejudicou o desenvolvimento dos grãos da variedade, que provavelmente terão uma qualidade inferior para essa temporada. "Estimo que cerca de 20% a 30% da safra de arábica consistirá de grãos defeituosos ou de qualidade inferior, enquanto 70% a 80% serão de boa qualidade", disse o agrônomo para uma publicação da Reuters. 

Perto das 8h50 (horário de Brasília), o arábica trabalhava com alta de 150 pontos no valor de 353,45 cents/lbp no vencimento de julho/25, um aumento de 100 pontos negociado por 350,85 cents/lbp no de setembro/25, e um ganho de 60 pontos no valor de 346,25 cents/lbp no de dezembro/25.

O robusta registrava alta de US$ 11 no valor de US$ 4,603/tonelada no contrato de julho/25, e uma baixa de US$ 1 no de setembro/25 e novembro/25 cotado por US$ 4,565/tonelada e US$ 4,529/tonelada. 

Previsão da Climatempo alerta para as baixas temperaturas que devem persistir no início de junho, com uma nova massa de ar frio avançando sobre o Centro-Sul do Brasil nos primeiros dias de do próximo mês e mantendo ou intensificando o que poderá causar novos recordes de frio. Por enquanto, o risco para ocorrência de geadas fica à região Sul e áreas mais ao sul de São Paulo e Mato Grosso do Sul. 

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Por:
Raphaela Ribeiro
Fonte:
Notícias Agrícolas

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