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SÃO PAULO (Reuters) -A colheita de café do Brasil na temporada 2025/26 atingiu 7% do total previsto até a última terça-feira, avanço de cinco pontos percentuais em relação à semana anterior, mas com um atraso ante os últimos anos devido a chuvas em algumas regiões, afirmou a consultoria Safras & Mercado nesta quinta-feira.
Na mesma época do ano ado e na média das últimas cinco safras (2020-2025), o Brasil já havia colhido 10% da produção, segundo os dados da consultoria.
"As chuvas têm prejudicado os trabalhos, especialmente nas áreas de conilon/robusta do Espírito Santo, Bahia e a Rondônia, assim como em parte da região de arábica das Matas de Minas", afirmou consultor de Safras, Gil Barabach, em nota.
Segundo ele, alguns produtores decidiram adiar o início da colheita, aguardando uma melhor maturação dos frutos ou a diminuição da umidade.
Isso também contribui para o "andamento mais moroso" das atividades.
A colheita de grãos canéforas (conilon/robusta), que começa antes, alcançou 11% da produção, abaixo dos 16% registrados no mesmo período do ano ado e da média de 17%.
"Apesar do ritmo dos trabalhos abaixo do esperado, os resultados preliminares mantêm a previsão de uma safra grande de conilon/robusta, especialmente no Espírito Santo", disse o consultor, em nota.
No café arábica, que representa a maior parte da produção nacional, 4% da produção havia sido colhida, especialmente em altitudes mais baixas e nos lugares mais quentes. Isso se compara com os 7% registrados no mesmo período do ano ado e da média de 6% das últimas cinco safras.
Também no caso do arábica, os trabalhos estão ainda mais lentos devido à maturação mais tardia e as chuvas.
A consultoria estimou na semana ada a produção brasileira de café em 65,51 milhões de sacas de 60 quilos, queda de 1% em relação à safra ada no maior produtor e exportador global da commodity.
(Por Roberto Samora; edição de Marta Nogueira)
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