Mercado do café inicia 3ª feira (15) com fortes ganhos nas bolsas internacionais 6h4i1v
6p475w
Os preços do café trabalhavam com altas de mais de 2% nas bolsas internacionais no início da manhã desta terça-feira (15).
O mercado segue pressionado por uma oferta limitada, monitorando o clima nas principais áreas cafeeiras do Brasil, e com os estoques quase zerados diante de uma demanda e de exportações resilientes.
De acordo com o presidente da ABIC, Pavel Cardoso, já há um consenso entre que esta safra será menor que a de 2024, por se tratar de um ano de bienalidade negativa na produção. "Estamos há quatro anos com safras frustradas em razão das questões climáticas que sacrificaram as lavouras de café. Em paralelo, a demanda global absorve cada vez mais café. Como os estoques de café no Brasil e no mundo estão muito baixos, a expectativa de
uma safra mais dentro da normalidade pode ajudar a restabelecer a lógica dos fundamentos para a previsibilidade dos preços", explicou.
Perto das 8h40 (horário de Brasília), o arábica trabalhava com alta de 825 pontos no valor de 368,65 cents/lbp no vencimento de maio/25, um aumento de 870 pontos no valor de 367,20 cents/lbp no de julho/25, um ganho de 810 pontos cotado por 361,00 cents/lbp no de setembro/25, e uma valorização de 845 pontos no valor de 354,00 cents/lbp no de dezembro/25.
O robusta registrava um avanço de US$ 82 no valor de US$ 5,345/tonelada no contrato de maio/25, um aumento de US$ 111 no valor de US$ 5,350/tonelada no de julho/25, um ganho de US$ 123 negociado por US$ 5,289/tonelada no de setembro/25, e uma alta de US$ 132 no valor de US$ 5,224/tonelada no de novembro/25.
Segundo previsão do Climatempo, as chuvas devem se concentrar sobre as áreas produtoras do Sul de Minas Gerais. As precipitações devem ocorrer com intensidade fraca a moderada, especialmente à tarde, quando podem se intensificar de forma localizada. Essas chuvas continuam contribuindo para a manutenção da umidade do solo, beneficiando o desenvolvimento do café, no entanto, também podem gerar impactos nas atividades de campo. Ao longo da semana, a tendência é de diminuição das chuvas. No final desta semana, as pancadas de chuva perdem intensidade nas regiões produtoras de café, e o tempo firme deve predominar.
0 comentário 52272

Café: Na mesma sessão, arábica testa máxima em duas semanas, mas fecha em queda na Bolsa de NY

Colheita de café do Brasil atinge 28% do total apesar de chuvas no Sul de MG, diz Safras

Exportações de café do Vietnã caem 1,8% de janeiro a maio

Rastreabilidade e boas práticas ESG mantêm diferencial estratégico do setor cafeeiro no Brasil

Crédito ível é aposta para manter produção do café brasileiro no topo do mercado global

Café sustenta valorização forte, fecha com mais de 3% de alta em NY e puxa preços também no BR