China abre cinco novos mercados para produtos do agro brasileiro e avança na cooperação sanitária e fitossanitária 1v6s5b
Na cerimônia de de atos no Grande Palácio do Povo em Pequim, durante o encontro do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, com o presidente chinês Xi Jinping, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, assinou mais três acordos bilaterais para o desenvolvimento da agropecuária brasileira. 5t1q4p
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Abertura de cinco novos mercados e avanço nas medidas sanitárias e fitossanitárias foram os temas dos acordos bilaterais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e da istração-Geral de Aduanas da China (GACC) nesta terça-feira (13).
As aberturas são para exportação de carne de pato, carne de peru, miúdos de frango (coração, fígado e moela), grãos derivados da indústria do etanol de milho (DDG e DDGs) e farelo de amendoim.
“Sob a liderança do presidente Lula, o Brasil alcança uma conquista histórica com o maior número de aberturas de mercado para a China de uma única vez. Um reflexo da confiança mútua e da boa relação entre os dois países”, comemorou Fávaro.
“Foram cinco produtos abertos para o nosso agronegócio, que se somam aos pescados, abertos agora no fim de abril. Um impacto estimado em aproximadamente US$ 20 bilhões. Esse resultado é fruto do trabalho conjunto de muitas equipes do Mapa, do MRE e da Embaixada do Brasil na China”, destacou o secretário de Comércio e Relações Internacionais do MAPA, Luis Rua.
Com a autorização, o agronegócio brasileiro alcança a 62ª abertura de mercado em 2025, totalizando 362 novas oportunidades de negócio desde o início de 2023.
Em 2024, a China importou US$ 155 milhões de miúdos de frango, US$ 50 milhões de carne de peru, US$ 1,4 milhão de carne de pato, mais de US$ 66 milhões em DDG e DDGS e US$ 18 milhões em farelo de amendoim, segundo dados da aduana chinesa.
“É um fato histórico para o setor de etanol de milho. Uma abertura de mercado em tempo recorde. Esse é um exemplo de como, quando o setor se organiza junto com o governo, os resultados vêm de forma célere e com bons frutos, ancorando investimentos e promovendo o que esse produto representa: a segurança alimentar”, afirmou o presidente executivo da UNEM, Guilherme Nolasco.
“Estamos celebrando mais uma conquista para o Brasil. A abertura das três proteínas de carne de aves pode representar mais de R$ 1 bilhão em receita cambial para o nosso país”, destacou o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin.
Também foi assinado o Memorando de Entendimento (MoU) entre o Mapa e a GACC na área de medidas sanitárias e fitossanitárias, com o objetivo de promover a comunicação e a cooperação bilateral nesse setor. A iniciativa visa proteger a saúde humana, animal e vegetal, além de aumentar a segurança dos alimentos comercializados entre Brasil e China.
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