Açúcar: Alta do dólar pesa sobre as cotações e baixas ultraam 2% em NY 634h2p
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Os preços do açúcar fecharam com baixas de até 2,33% na Bolsa de Nova Iorque e de 1,81% em Londres nesta segunda-feira (24). Segundo o Barchart, as cotações do adoçante caíram por conta da alta do dólar, assim como ocorreu na última sexta-feira (21).
“Os preços do açúcar na segunda-feira caíram para mínimas de 1 semana e se estabilizaram moderadamente mais baixos depois que o índice do dólar (DXY00) subiu para uma máxima de 2 semanas, o que levou à liquidação longa em futuros de açúcar”, desta o site internacional.
Nesta segunda, o dólar subiu em sinais de força na economia após o índice S&P Global Services PMI de março e o índice de atividade nacional do Fed de Chicago de fevereiro subirem mais do que o esperado. A moeda aumentou seus ganhos durante a tarde, após comentários do presidente do Fed de Atlanta de que vê apenas um corte de taxa de 25 bps pelo Fed este ano.
Diante desse fator, o contrato maio/25 da Bolsa de Nova Iorque caiu 0,46 cents (2,33%) e fechou em 19,26 cents/lbp. O julho/25 recuou 0,43 cents (2,22%) e ou a valer 18,96 cents/lbp. O outubro/25 perdeu 0,40 cents (2,05%) e foi a 19,08 cents/lbp. O março/25 teve baixa de 0,35 cents (1,77%), negociado em 19,42 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o contrato maio/25 perdeu 1.000 pontos (1,81%) e encerrou o dia com preço de US$ 542,40/tonelada. O agosto/25 caiu 860 pontos (1,59%) e ficou cotado em US$ 530,60/tonelada. O outubro/25 teve redução de 770 pontos (1,44%), negociado em US$ 526,10/tonelada. O dezembro/25 fechou em US$ 522,90/tonelada, baixa de 670 pontos (1,27%).
Segundo Arnaldo Luiz Correa, diretor da Archer Consulting, o cenário atual do mercado do açúcar é de um "verdadeiro cabo de guerra". Ele destaca de um lado a seca no Brasil, a cana de qualidade inferior, as incertezas indianas e a possível demanda por etanol, enquanto que do outro há uma safra brasileira ainda robusta, o real ainda valorizado, a ameaça de queda no petróleo e a sombra de uma nova guerra comercial liderada pelos EUA.
De acordo com ele, o Brasil continua sendo o protagonista das exportações globais, com 61% de participação. “Essa dominância tem dois lados: se tudo correr bem, os preços podem ceder; se houver qualquer tropeço climático ou logístico, o mundo inteiro sente”, aponta Correa.
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