Com pressão da guerra, café tem dia de desvalorização e encerra com baixa em Nova York 2y5q5
6p475w
O mercado futuro do café arábica teve um dia de ajustes para os preços no pregãod esta terça-feira (12) na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O mercado de café voltou a sentir os impactos da guerra, mesmo com fundamentos sólidos para preços firmes até pelo menos o início da colheita, de acordo com analistas ouvidos pelo Notícias Agrícolas.
"Os preços do café caíram na terça-feira depois que o presidente russo Putin disse que as negociações de paz com a Ucrânia estão "em um beco sem saída" e prometeu continuar a guerra. Isso alimentou a preocupação contínua de que a invasão da Ucrânia pela Rússia inviabilizará a economia global, o que poderia conter os gastos dos consumidores e reduzir o consumo e a demanda de café, à medida que os consumidores apertam os cintos e limitam suas visitas a restaurantes e cafés", destacou a análise do site internacional Barchart.
A preocupação com a oferta global do grão continua então no radar do mercado. Além do Brasil, enfrentam problemas climáticos outras origens produtoras como por exemplo a Colômbia, que teve queda de 13% na produção no mês de março. Os problemas logísticos, de acordo com o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) também continuam, apesar de leve melhora no último mês.
Julho/22 teve queda de 300 pontos, negociado por 233,55 cents/lbp, setembro/22 teve queda de 275 pontos, valendo 233,25 cents/lbp, dezembro/22 teve baixa de 245 pontos, cotado por 232 cents/lbp e março/23 registrou desvalorização de 245 pontos, negociado por 232 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon encerrou apenas com ajustes técnicos. Maio/22 teve queda de US$ 10 por tonelada, valendo US$ 2098, julho/22 teve baixa de US$ 6 por tonelada, negociado por US$ 2111, setembro/22 teve queda de US$ 3 por tonelada, negociado por US$ 2112 e novembro/22 teve desvalorização de US$ 2 por tonelada, valendo US$ 2109.
No Brasil, o mercado físico acompanhou e encerrou com desvalorização nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 1,53% em Guaxupé/MG, negociado por RE$ 1.290,00, Poços de Caldas/MG teve queda de 0,78%, negociado por R$ 1.280,00, Araguarí/MG registrou queda de 0,78%, valendo R$ 1.280,00, Campos Gerais/MG teve baixa de 1,52%, valendo R$ 1.295,00 e Franca/SP teve queda de 1,52%, valendo R$ 1.300,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 1,45% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.360,00, Poços de Caldas/MG registrou queda de 0,71%, valendo R$ 1.390,00 e Campos Gerais/MG teve queda de 1,45%, valendo R$ 1.355,00.
0 comentário 52272

Produção de café em Lambari/MG já apresenta baixo rendimento para safra/25

Preços do café arábica se consolidam em alta nesta 6ª feira (13) diante redução da colheita no Brasil

Ritmo lento de exportação de café canéfora pressiona preço no Brasil, diz Safras

Café em Prosa #214 Projeto “Do Campo à Xícara" tem como foco a cadeia produtiva do café e busca incentivar à permanência dos jovens no campo

Vendas de café do Brasil atingem 22% da produção prevista em 2025, diz Safras

Mercado do café a trabalhar em lados opostos nas bolsas internacionais na tarde desta 6ª feira (13)