Em dia de tensão no financeiro, arábica encerra com mais de 300 pontos de alta 51861
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O mercado futuro do café arábica encerrou o pregão desta terça-feira (1) com valorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O dia foi marcado pela tensão entre Rússia e Ucrânia, no sexto dia de guerra, e que sem entrar em acordo, aumentam as preocupações do setor financeiro.
Maio/22 teve alta de 310 pontos, negociado por 236 cents/lbp, julho/22 teve valorização de 295 pontos, negociado por 234,50 cents/lbp, setembro/22 avançou 310 pontos, cotado por 233,15 cents/lbp e dezembro/22 teve alta de 325 pontos, negociado por 231,15 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o dia encerrou com ajustes técnicos. Maio/22 teve queda de US$ 6 por tonelada, negociado por US$ 2084, julho/22 teve baixa de US$ 16 por tonelada, cotado por US$ 2055, setembro/22 registrou baixa de US$ 17 por tonelada, negociado por US$ 2052 e novembro/22 teve alta de US$ 19 por tonelada, cotado por US$ 2049.
Assim com as demais commodities agrícolas, o mercado do café também avançou à medida que as preocupações com Rússia e Ucrânia aumentaram ao longo do dia, que foi marcado por severos ataques. A Rússia concretizou o aviso anterior e atacou nesta tarde a torre de televisão em Kiev, deixando ao menos cinco mortos e cortando o sinal de transmissão da capital ucraniana.
"O arábica está subindo hoje com a preocupação de que as sanções impostas à Rússia, um importante fornecedor de potássio e outros aditivos agrícolas, possam afetar o fornecimento de fertilizantes e aumentar os custos dos cafeicultores", acrescenta a análise do site internacional Barchart.
Que acrescenta ainda que os preços do café também estão sob pressão devido à preocupação de que a invasão da Ucrânia pela Rússia leve a um aumento nos preços da energia que inviabiliza a economia global. Uma queda na economia pode conter os gastos do consumidor e reduzir o consumo de café, à medida que os consumidores apertam os cintos e limitam suas visitas a restaurantes e cafés.
No Brasil, as negociações serão retomadas amanhã, após o feriado de Carnaval. Analistas mantém cenário de preços firmes para o café, considerando a quebra de safra brasileira e a demanda aquecida, mas afirmam que os fatores externos continuarão influenciando os preços até que os problemas se resolvam de fato na Europa.
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