Uso de etanol reduziu mais de 300 milhões de toneladas de CO2 31515w
São Paulo, 15 de julho de 2015 - A utilização do etanol, seja na mistura com a gasolina (anidro), ou no seu uso autônomo como combustível nos veículos Flex (hidratado), evitou nos últimos 12 anos (de março de 2003 a maio de 2015) a emissão de mais de 300 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera. Para atingir essa mesma redução com o cultivo de árvores, seria preciso plantar e manter ao longo de 20 anos mais de 2,1 bilhões de plantas nativas. Isso de acordo com o Carbonômetro, ferramenta criada pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) para acompanhar a quantidade de poluente que deixou de ser emitida com o uso do etanol nos veículos Flex. 106y3b
Hospedado no site ‘Etanol Verde’, o Carbonômetro indica que o elevado potencial do biocombustível de cana ajudou o País a mitigar mais CO2 do que a soma das emissões anuais da Argentina (190 milhões de toneladas), Peru (53,1 milhões de toneladas), Equador (35,7 milhões de toneladas), Uruguai (7,8 milhões de toneladas) e Paraguai (5,3 milhões de toneladas).
Para o consultor em Emissões e Tecnologia da UNICA, Alfred Szwarc, o resultado mostra que o etanol de cana produzido no Brasil é uma das alternativas energéticas mais limpas disponíveis comercialmente no mundo.
“A redução é bastante expressiva. Os dados são da mesma ordem de grandeza que a emissão anual de CO2 da Polônia (317 milhões de toneladas), país considerado um dos grandes emissores mundiais de gases causadores do efeito estufa”, destaca Szwarc.
O consultor lembra que, apesar dos seus benefícios, a promoção global do etanol ainda é limitada e precisa de mais incentivos, principalmente na Europa.
“O biocombustível brasileiro continua sendo objeto de barreiras tarifárias em diversos países, principalmente na União Europeia. É incompreensível que isso ocorra no momento em que o mundo busca por soluções ambientalmente sustentáveis e o etanol poderia ser utilizado em maior escala. Enquanto isso, os combustíveis fósseis, altamente poluentes, não enfrentam nenhuma limitação para a sua comercialização e uso”, enfatiza o consultor da UNICA.
Lançada em março de 2003, a tecnologia Flex Fuel permite ao consumidor escolher, toda vez que for abastecer seu veículo, qual o combustível mais vantajoso, o etanol ou a gasolina. Antes disso, os donos dos carros só podiam fazer esta escolha no momento da compra do automóvel.
“Como a redução na emissão de CO2 que o etanol proporciona em todo o seu ciclo de vida, da produção até sua utilização, é de cerca de 90% em comparação com a emissão da gasolina, esse deve ser um dos principais critérios de escolha na hora de abastecer o veículo Flex”, conclui o representante da UNICA.
0 comentário 52272

Índia prevê produção maior e preços internacionais do açúcar caem

Açúcar/Cepea: Indicador cai 7% em maio

Açúcar: Preços caem com perspectiva de aumento de 19% na produção da Índia

Etanol e gasolina encerram maio em queda na comparação com abril, aponta Edenred Ticket Log

Mercado do açúcar se recupera, mas ainda opera sob pressão de ampla oferta global

Açúcar fecha em alta nesta 6ª feira (30) mas encerra semana com variação negativa