Soja sobe timidamente em Chicago nesta 3ª e Brasil registra apenas negócios pontuais 241y1h

Publicado em 20/05/2025 16:59 e atualizado em 20/05/2025 18:30
Mercado brasileiro segue focado nos prêmios, em especial para o segundo semestre, onde oportunidades podem ser ainda mais atrativas. Demanda é crescente.
Donalvan Maia - CEO da Fox Grãos
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Soja sobe timidamente em Chicago nesta 3ª e Brasil registra apenas negócios pontuais 241y1h

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago terminaram o dia com pequenas altas no pregão desta terça-feira (20). Os ganhos foram de 2,25 a 4 pontos nos principais contratos, levando o julho a fechar o dia com US$ 10,53 e o setembro com US$ 10,34 por bushel. 

Os preços da oleaginosa encontram parte do e nas altas intensas do trigo - de quase 3% nesta terça - e também no movimento positivo do milho, além de se ajustar de forma contida diante de informações que já conhece e que já vem precificando, como explicou o CEO da Fox Grãos, Donalvam Maia, em entrevista ao Notícias Agrícolas nesta terça. 

A soja, como explicam analistas e consultores de mercado, precisam agora de novidades que possam voltar a aquecer as cotações na CBOT. Até lá, seguem de olho na nova safra dos EUA se desenvolvendo bem, com um plantio acontecendo em um ritmo bastante acelerado e condições adequadas de clima. 

Do mesmo modo, trabalha com as notícias já conhecidas também sobre as relações entre China e EUA e busca agora compreender como a demanda chinesa se dará a partir deste ponto, se dividindo entre a soja brasileira, norte-americana e, eventualmente, argentina. 

E na Argentina, atenção às perdas na safra 2024/25 - que está sendo lentamente colhida - pelas enchentes que acometeram o país no último final de semana. Os números ainda estão sendo levantados.

"Algumas regiões apresentaram acumulados de mais de 370 mm em apenas cinco dias. Cerca de 400 mil hectares ainda restam por ser colhidos, aumentando as chances de queda na produção e a qualidade do grão. Todavia, o otimismo com o rápido ritmo da safra americana e a pressão nos preços do farelo da América do Sul acabam limitando os ganhos", informa a Agrinvest Commodities. 

MERCADO BRASILEIRO

No Brasil, os produtores seguem bastante atentos aos prêmios, em especial para o segundo semestre. Embora haja oportunidades que podem ser bastante positivas para os preços e negócios, Maia alerta também para os custos com armazenagem e do dinheiro.  

Nos portos, os preços da soja fecharam o dia indicativos ainda acima dos R$ 130,00 por saca, sem apresentar variações. Em Paranaguá, o disponível foi a R$ 132,50 e o junho a R$ 134,50. Já em Rio Grande, R$ 135,00 no disponível e R$ 137,00 para junho. 

Por: Carla Mendes | Instagram @jornalistacarlamendes
Fonte: Notícias Agrícolas

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