Publicado em 10/05/2021 18:05 e atualizado em 10/05/2021 18:51
Próximos 90 dias serão ainda direcionados pelos fundos e mercado intensificará volatilidade para as cotações. No Brasil, preços seguem garantindo boas oportunidades para os produtores.
Ênio Fernandes - Consultor em Agronegócio da Terra Agronegócios

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Entrevista com Ênio Fernandes - Consultor em Agronegócio da Terra Agronegócios sobre o Fechamento de Mercado da Soja 641j4h

 

 

O mercado da soja fechou o pregão desta segunda-feira (10) em queda na Bolsa de Chicago, com os fundos realizando lucros e corrigindo parte de suas posições antes do novo boletim mensal de oferta  e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta quarta-feira, 12 de maio, explica o consultor em agronegócios Ênio Fernandes, da Terra Agronegócios. 

Entre os pontos centrais do boletim, um deles é o que o departamento traz para a safra de milho do Brasil diante dos atuais problemas enfrentados pela safrinha do cereal. Para a soja, atenção aos da demanda e do que o USDA trará como as primeiras projeções para a safra 2021/22 dos Estados Unidos. 

Assim, a questão climática e a briga por área entre soja e milho nos EUA seguem no centro do mercado internacional nos próximos meses, ao lado das questões financeiras, que neste momento seguem motivando as altas não só dos grãos, mas das commodities de uma forma geral. 

"Temos muito risco (para a relação de oferta e demanda) na mesa para o milho e para a soja nem se fala", afirma Fernandes. 

Enquanto isso, no Brasil, os preços seguem fortes, atrativos e o "mercado continua favorável para o produtor brasileiro. Nesta segunda-feira, Chicago recuou forte e o dólar seguiu estável e os preços se mantiveram no Brasil", complementa o consultor. 

Por: Carla Mendes | Instagram @jornalistadasoja
Fonte: Notícias Agrícolas

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