No Noroeste do PR, produtor consegue boa produtividade na cultura da soja. Rendimento médio está entre 79 a 80 sacas de soja por hectare 2p550

Publicado em 04/02/2015 08:48
No Noroeste do PR, produtor consegue boa produtividade na cultura da soja. Rendimento médio está entre 79 a 80 sacas de soja por hectare. Chuvas beneficiam as lavouras e milho safrinha já foi cultivado.

A produtividade na colheita da soja está alta na região de Itambé, noroeste do Paraná. O produtor rural Valdir Edemar Fries, chegou a colher uma média de 79 a 80 sacas por hectare nessa safra. Esse resultado positivo foi alcançado por um fator principal: investimento no tratamento do solo e adubação. “Essa produtividade não é uma questão de ter chovido ou não. O uso da tecnologia ao longo dos anos e a conservação do solo é o que tem dado resultado ao longo do tempo. Não é que o produtor vai sair amanhã colocando uma adubação pesada, usando de uma tecnologia de última geração e, de um ano para o outro, conseguir essa produtividade. É um trabalho, em termos de solo, feito ao longo dos últimos dez anos”. Para se ter uma ideia, normalmente a média de vagens por pé fica na faixa de 100 a 110, nas lavouras do Paraná. Na propriedade do Valdir Fries essa média chegou a 130. 3e6o33

Ainda de acordo com ele, a lavoura foi implantada em setembro, em meio a uma estiagem de quase 30 dias, mas nos meses seguintes a região foi beneficiada com chuvas regulares, cenário bem diferente do que aconteceu na maior parte do país. Até essa semana a situação continua favorável, permitindo que os produtores da região, após terminem de retirar a safra de soja, comecem a plantar o milho com uma umidade adequada para uma boa germinação. “A lavoura já era pra ter sido colhida no dia 25 de janeiro, mas devido às chuvas frequentes, só foi possível entrar na lavoura no dia 31”.

Pensando nos preços para a comercialização da safrinha, Valdir Fries comemora a expectativa de alta no mercado do milho, já que o custo da produção aumentou esse ano com o aumento de impostos. “Na safrinha hoje, os custos são superiores e ainda tem o agravante de eu ter conseguido fixar o preço em R$ 23 a saca. Em 2013, esse preço de R$ 24 e ano ado foi de R$ 25. Então isso compromete bastante a renda do produtor. Agora, o meu pensamento é: eu evitei de perder e deixei de ganhar, porque eu tenho comercializado de 30% a 40% da produção nesse preço que me garante os custos dos investimentos. Se a alta continuar nos próximos meses, daí sim eu vou ganhar no excedente”.

Confira as fotos mandadas pelo produtor Valdir Edemar Fries.

Por: Lucas Mayer

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