Brasil comemora o Dia Mundial do Frango como o segundo maior produtor mundial da proteína e em primeiro lugar nas exportações 5n4o

Publicado em 10/05/2023 10:59 e atualizado em 10/05/2023 12:01
Segundo especialista, setor atingiu estes patamares com ganho em escala, qualidade e biosseguridade
Ariel Mendes - Presidente da Facta

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Brasil comemora o Dia Mundial do Frango como o segundo maior produtor mundial da proteína e em primeiro lugar nas exportações 5n4o

Neste dia 10 de maio é celebrado o Dia Mundial do Frango, e o posicionamento do Brasil em âmbito global com a carne de frango produzida localmente é algo a ser comemorado, conforme explica o presidente da Fundação Apinco de Ciência e Tecnologia Avícola, professor Ariel Mendes. Atualmente, o país se configura como o segundo maior produtor da proteína e o líder mundial nas exportações, de acordo com dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Quando se fala na produção, Mendes conta que o país conseguiu alcançar o atual status com o sistema produtivo de integração, em que os avicultores são ligados às agroindústrias ou cooperativas, ganhando escala e conseguindo manter os avicultores na atividade. Além disso, de acordo com o especialista, há o ponto da qualidade, fruto de avanços em pesquisa e desenvolvimento de melhorias genéticas, nutricionais e em biosseguridade. Isso garante ao país a manutenção e expansão de parcerias comerciais.

Atualmente, o Brasil, líder nas exportações de carne de frango, embarca o produto para mais de 150 países. Segundo a ABPA, só no ano ado foram produzidas no Brasil 14,5 milhões de toneladas, sendo 66,8% deste montante destinada ao mercado interno. As exportações em 2022 atingiram recorde histórico, contabilizando 4,8 milhões de toneladas.

Sobre o status sanitário do Brasil, um dos grandes cartões de visita para firmar acordos de exportação e garantir um produto de qualidade na mesa dos brasileiros, Mendes detalha que há muitos anos o país trabalha em medidas que vêm sendo aprimoradas para evitar que doenças acometam as aves.

No caso específico da gripe aviária de alta patogenicidade, que assombrou não só países do Hemisfério Norte no ano ado, mas também a América do Sul, o Brasil conseguiu a conquista de ar pelo período mais agudo de risco de aparecimento da doença, ileso. Na América do Sul foram oito países que registraram casos de influenza aviária, seis deles fronteiriços ao Brasil. O mês de abril, segundo especialistas, seria o pico da agem de aves migratórias pelo país.

"Não foi por milagre ou sorte que o Brasil não registrou nenhum caso da doença, seja em aves de fundo de quintal, silvestres ou comerciais. Há um trabalho sistemático que envolve desde o setor produtivo, indústria, até autoridades da área de sanidade animal e controle de fronteiras", afirmou.

Por: Letícia Guimarães
Fonte: Notícias Agrícolas

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