Aves: canibalismo e até sacrifício controlado nas granjas estão por um fio e ciclo produtivo vai ser afetado sem coleta de ovos 5l6mx

Publicado em 25/05/2018 12:23
Naturalmente sem esperarem entregas de ração, produtores restringem alimentação, cortam a iluminação noturna, mas o limite chegou. Controle interno fica mais difícil com o desenvolvimento, as aves já prontas e falta de capacidade de alocação e alimentação.
Fernando Cézar Ribeiro - Associação Brasileira dos Avicultores Integrados

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Entrevista com Fernando Cézar Ribeiro - Associação Brasileira dos Avicultores Integrados sobre granjas de aves no limite 3c2t4j

 

 

Com a paralisação dos caminhoneiros, as granjas não estão recebendo a ração e insumos e com isso está provocando o canibalismo entre os frangos. Diante desse cenário, o ciclo produtivo será afetado por falta de coleta dos ovos.

De acordo com o Presidente da Associação Brasileira dos Avicultores Integrados, Fernando Cézar Ribeiro, a preocupação no momento é com os frangos que estão alojados, pois não tem alimentos. “Estamos sem possibilidade nenhuma de alimentar, já os integrados que tinham ração estão economizando conforme a orientação da agroindústria”, afirma.

Em determinadas propriedades tem animais que já estão prontos para serem abatidos, tendo em vista que há um limite para as aves ficarem no campo. “Vai chegar a um ponto, que esse frango não vai servir mais para o consumo humano em função do canibalismo. É uma crise que está afetando todos os setores”, salienta.

A situação é ainda mais grave devido à mortandade dos pintinhos, já que para ganhar 1 kg tem que consumir cerca de 1.750 kg por dia. Além disso, muitas granjas diminuíram a iluminação noturna para dificultar o desenvolvimento dos animais. “Eu acredito que este ano, o segmento da avicultura está bastante conturbado e vamos ter enfrentar dificuldade para fechar as contas no final do ano”, finaliza a liderança.  

Leia também:

>> ABPA alerta que 1 bi de aves e 20 mi de suínos poderão morrer nos próximos dias

Por: Giovanni Lorenzon e Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

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