Em Boa Esperança (MG), chuvas retornam depois de 40 dias e favorecem a 2ª florada do café 696z6h

Publicado em 06/11/2015 09:33
Na região de Boa Esperança (MG), chuvas retornam depois de 40 dias e favorecem a 2ª florada do café. Altas temperaturas queimaram os chumbinhos da 1ª florada. Produtores já trabalham com projeção de quebra para a safra 2016/17. Custos de produção giram em torno de R$ 400,00 e R$ 450,00 por saca. Preços estão próximos de R$ 400,00 a R$ 470,00 a saca.

O retorno das chuvas no Sudeste tem favorecido a segunda florada do café na região de Boa Esperança (MG). Depois de 40 dias sem chuvas e com altas temperaturas, os chumbinhos da 1ª florada foram queimados, mas a volta das precipitações anima os produtores. 46266y

Ainda assim, os cafeicultores já projetam uma quebra na safra 2016/17. A primeira florada se desenvolveu bem, mas sofreu com a falta de chuvas e as temperaturas altas. Já a segunda florada, apesar de menor, deve ter as condições ideais para evoluir.

Segundo o presidente do sindicato rural, Manoel Joaquim da Costa, além das perdas com os chumbinhos queimados, houve também uma grande incidência de bicho mineiro devido à temperatura elevada.

"Nesta safra mesmo se a temperatura ajudar e o tempo correr normal, nós já temos os prejuízos desses 40 dias de estiagem. Mas ainda não dará para quantificar as perdas porque não sabemos o que vai acontecer neste um ano", destaca Costa.

Paralelamente, os produtores estão enfrentando altos custos de produção nesta temporada, que são agravados pelas duas safras consecutivas de quebras. De acordo com o presidente, os cafeicultores estão bastante endividados, e uma possível redução na safra 2015/16 preocupa.

Com preços próximos de R$ 400,00 a R$ 470,00/sc e os custos giram em torno de R$ 400,00 e R$ 450,00 por saca, deixa a margem dos produtores bastante ajustadas. Diante desse cenário os cafeicultores estão receosos em investir em tecnologia na próxima safra.

"A tendência do mercado agora são os cafés especiais, todos estão voltados para esse ângulo porque agregar valor no produto é uma maneira de adquirir uma renda a mais", complementa Costa.

 

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Por: Fernanda Custódio e Larissa Albuquerque
Fonte: Notícias Agrícolas

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