Carne bovina: Volume exportado alcança 153,1 mil toneladas em Maio/22 672250

Publicado em 13/06/2022 15:29 e atualizado em 13/06/2022 17:25

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Nesta segunda-feira (13), a Secretária Secretaria de Comércio Exterior divulgou que as exportações de carne bovina fresca, refrigerada e congelada alcançaram 153,1 mil toneladas em maio/22. O volume exportado registrou um ganho de 20,84% frente ao mesmo período do ano ado, que embarcou 126,7 mil toneladas.  

Já no comparativo mensal, o volume exportado de carne bovina teve um recuo de 2,73% frente ao total enviado em abril/22, que embarcou 157,4 mil toneladas.A média diária exportada ficou em 6,9 mil toneladas e registrou um avanço de 15,30% frente à média exportada no mês de maio do ano ado, que ficou em 6,03 mil toneladas.

De acordo com o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o resultado das exportações seguem positivos com bons volumes exportados e faturamento. “Tivemos um bom desempenho no total exportado, mas o que chamou atenção foi a receita em que quase chegamos em um bilhão de dólares novamente. Se considerarmos as demais carnes, vamos ter 1 bilhão de dólares em faturamento”, comentou. 

O valor negociado para o produto em maio ficou em US$ 988.592 milhões, tendo em vista que o preço comercializado durante o mês de maio do ano anterior foi de US$ 625.395 milhões. A média diária ficou em US$ 44.936,0 milhões e registrou uma valorização de 50,9%, frente ao observado no mês de maio do ano ado, que ficou em US$ 29.780 milhões. 

Os preços médios em maio deste ano ficaram próximos de US$ 6.454,6 mil por tonelada, na qual teve uma alta de 30,8% frente aos dados divulgados em maio de 2021, em que os preços médios registraram o valor médio de US$ 4.933,6 mil por tonelada. 

Ainda segundo o analista da Safras & Mercado, o mercado está atento aos movimentos da China para saber como será o desempenho nas compras de carne bovina nos próximos meses. “Temos que continuar muito atentos, pois mais uma vez tivemos indústrias que foram suspensas temporariamente pela China”, ressaltou.

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O analista ainda aponta que essa atitude da China acaba gerando preocupações no mercado, principalmente no mercado futuro que opera em campo negativo na sessão desta segunda-feira (13). "Os dados dos embarques de junho e julho devem mostrar com mais clareza como vai ser o comportamento do mercado e também da demanda asiática", concluiu. 

Por: Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

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