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Por Chuck Mikolajczak

NOVA YORK (Reuters) - O S&P 500 caiu nesta segunda-feira e interrompeu sua mais longa sequência de ganhos em 20 anos, com os investidores avaliando o último anúncio de tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, antes da decisão de política monetária do Federal Reserve nesta semana.

No domingo, Trump anunciou uma tarifa de 100% sobre filmes produzidos fora dos EUA, mas não forneceu detalhes sobre como essas taxas seriam implementadas.

As ações têm estado voláteis desde que Trump anunciou sua primeira rodada de tarifas em 2 de abril, com o S&P 500 caindo inicialmente quase 15%, apenas para se estabilizar e subir nas últimas nove sessões consecutivas, sua maior sequência desde 2004.

Nesta segunda-feira, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, disse que a agenda de tarifas, cortes de impostos e desregulamentação de Trump trabalharia em conjunto para impulsionar o investimento de longo prazo nos EUA, acrescentando que os mercados poderiam superar qualquer turbulência de curto prazo.

"Nove dias de alta no S&P 500 são difíceis de manter", disse Art Hogan, estrategista-chefe de mercado da B Riley Wealth, em Boston.

"Estamos começando a precificar a eventualidade de acordos serem anunciados, mas estamos ficando sem luz do dia para isso, porque a cada semana que a, se não começarmos a fechar acordos, estaremos causando danos econômicos."

O Dow Jones caiu 0,24%, para 41.218,83 pontos, o S&P 500 perdeu 0,64%, para 5.650,38 pontos, e o Nasdaq teve queda de 0,74%, para 17.844,24 pontos.

O Dow também interrompeu uma sequência de nove sessões de ganhos, a mais longa desde dezembro de 2023.

Várias ações de produção de cinema e televisão caíram acentuadamente logo após o anúncio de Trump, mas posteriormente reduziram as perdas.

Netflix caiu 1.9%, interrompendo uma sequência de 11 sessões de altas, enquanto Amazon.com perdeu 1.9% e Paramount Global recuou 1.6%.

O setor de energia, com queda de 2%, foi o de pior desempenho entre os 11 principais setores do S&P, depois que a Opep+ decidiu acelerar seus aumentos de produção, causando preocupações sobre o aumento da oferta, já que a demanda continua incerta.