Membros da FPA repudiam invasão à fazenda de Correntina (BA) 24441s

Publicado em 09/11/2017 08:55

Em reunião nesta quarta-feira (8) na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara Federal, o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Nilson Leitão (PSDB/MT), repudiou a invasão e destruição de propriedade rural em Correntina, no oeste da Bahia, na última quinta-feira (2). 6g6i4q

Para o deputado, invadir propriedade é crime em qualquer circunstância e os envolvidos devem ser presos. “É imprescindível que essa casa legislativa tenha o aos dados das investigações por parte das autoridades locais e da Agência Nacional da Água (ANA) para não haver debate ideológico. Quem invadiu é criminoso e deve estar na cadeia, seja quem for”, ressaltou Nilson Leitão.

Outros parlamentares também se manifestaram ao longo da semana sobre o episódio. Em seu discurso no plenário nessa segunda-feira (6), a senadora Ana Amélia (PP/RS), membro da FPA, disse estar perplexa com o ocorrido. “O cenário é de devastação, vergonha e desamparo. A propriedade era de uma família japonesa que plantava batata, cenoura, feijão, tomate, alho, cebola, itens do dia a dia do brasileiro, da nossa cesta básica. Toda a produção e equipamentos foram inteiramente destruídos num ato deplorável de bandidos e não de protestantes”. Segundo a senadora, os prejuízos causados são estimados em cerca de R$ 600 milhões.

O deputado Jerônimo Goergen (PP/RS), também membro da FPA, encaminhou um ofício ao ministro da Justiça, Torquato Jardim, no qual solicita urgência na tomada de medidas cabíveis no âmbito judicial sobre o caso. Para ele, foi um ataque inaceitável ao direito de propriedade. “O ato independe de qualquer insatisfação, razão ou protesto. É inissível. Foi destruído o trabalho digno de uma produção que gera desenvolvimento e inúmeros benefícios à sociedade e ao País”, ressaltou o deputado.

Entenda o caso - Na última quinta-feira (2), uma fazenda situada no município de Correntina, oeste da Bahia, foi invadida por um grupo de cerca de 500 pessoas que realizava um protesto contra a retirada da água do rio Arrojado, próximo à região, por parte da empresa Igarashi, dona da propriedade, para irrigar sua produção agrícola. Os participantes do protesto reivindicavam a preservação do rio e afirmavam estar com falta de água na região.

Imagens foram feitas e divulgadas pela empresa dona da fazenda.  Postes de rede de energia foram derrubados, galpões incendiados, assim como o maquinário da propriedade (tratores e implementos agrícolas). A polícia local já foi acionada e começou as investigações. O governador do Estado da Bahia, Rui Costa, determinou nessa segunda-feira (6) que o fato seja apurado e determinou reforço policial na região.

Fonte: FPA

NOTÍCIAS RELACIONADAS 391om

Proposta torna facultativa a adesão do produtor rural ao Proagro
Brasil participa de cerimônia de reconhecimento como país livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA)
Yara firma parceria com a Coocacer para produção de café de baixo carbono no Cerrado Mineiro
Famato apoia congresso internacional sobre incêndios florestais e reforça compromisso do agro com a preservação ambiental
Chuvas desafiam plantio de trigo no Rio Grande do Sul, diz Emater
Lei que institui o Programa Operação Terra Forte é promulgada pelo governador Eduardo Leite